A Age of Artemis é uma banda formada em 2008 em Brasília e de lá pra cá vem apresentando um excelente trabalho. Tiveram seu primeiro disco “Overcoming Limits” produzido por ninguém menos que Edu Falaschi (Almah, ex-Angra) e até tocaram no Rock in Rio em 2015. Esse ano a banda se prepara pra lançar seu terceiro disco, “Monomyth” e eu entrevistei o baixista Giovanni Sena. Confira o bate-papo a seguir.
*E aí Giovanni. Valeu por aceitar dar essa entrevista. Então, a sua banda Age of Artemis tá pra lançar seu terceiro disco intitulado “Monomyth”. O que você tem a dizer sobre o processo de composição desse disco?*
Após o lançamento do The Waking Hour (2014), a banda se ocupou em divulgar o álbum. Só em 2015 para 2016, eu comecei a compor algumas ideias para um proximo disco. Fizemos umas demos, ainda com o Alírio, e logo que ele decidiu deixar a banda, eu fiquei feito louco gravando em casa o máximo de ideias. Tive uma reação contrária quando um membro deixa a banda. Produzi ainda mais. Quando o Pedro entrou na banda no final de 2017, ele trouxe a ideia de fazermos um disco conceitual. Essa ideia é o conceito do “Monomyth”. Com essa ideia trabalhei duas músicas com o Jeff. Uma delas virou o nosso primeiro “single” – Unknown Strength. Nessa o Pedro escreveu a letra. Em 2017 mesmo decidimos lançar. Esse foi o “start” para as outras musicas tomarem forma. Como ja tínhamos o conceito do álbum, aquelas ideias que eu tinha se tornaram musicas prontas rapidamente. As letras foram divididas entre Riccardo, Pedro e eu. E o resultado, a galera do Brasil vai conhecer no dia 02 de Abril que é o dia do lançamento.
*A banda foi formada em 2008 mas passou por mudanças na formação nos últimos 5 anos. Essas mudanças de certa forma atrasaram o processo de composição do “Monomyth”?*
Sim, com certeza. Mudança sempre faz com que seu ritmo mude. O Alirio passou muito tempo decidindo se ia sair mesmo, já que acredito não ser uma decisão fácil, e com isso muda a forma como o nosso mundo gira. Mas acho que tudo tem uma razão pra ser e estar.
*O antigo vocalista Alírio Netto deu lugar ao Pedro Campos, que também canta no Hangar e no Soulspell. Como surgiu esse convite pra entrada dele na banda?*
Quando o Alirio saiu, tive que pensar em alguém que pudesse pegar o barco andando. Já que tínhamos dois álbuns lançados – Overcoming Limits (2011) e o The Waking Hour (2014). Precisávamos de alguém com experiencia. Lembrei do Pedro e liguei pra ele. Fiz o convite e ele topou na hora.
*O último disco lançado pela banda foi o “The Waking Hour” em 2014. De lá pra cá já se passaram quase 5 anos. Por que houve esse intervalo tão grande entre ele e o novo disco?*
O intervalo se deu por conta das mudanças no “line up”. Acho que foi um tempo natural. Precisava acertar detalhes da casa.
*Como você vê a evolução sonora do “Monomyth” em relação aos discos anteriores e o que os fãs podem esperar?*
Posso afirmar que o Monomyth é o que melhor representa o que a Age of Artemis tem feito durante os anos. Acredito que encontramos a nossa identidade. Esse disco tem muita energia e muita dedicação por parte de nós. Lançamos dois singles – Unknown Strength e The Calling e a receptividade não poderia ter sido melhor tanto por parte dos fãs e imprensa nacional e estrangeira.
*Como músico e compositor quais foram suas principais influências e por que optou por ser baixista?*
A realidade é que quando eu tinha por volta de 16 anos uma banda da minha rua estava precisando de baixista. E foi assim que me tornei o baixista da banda. Minha influência na época era o antigo baixista dessa banda, o André Rodger. Ele ainda é um grande amigo e um grande músico, guitarrista de mão cheia. Daí com o tempo fui me tornando mais baixista e mais músico. Conhecendo outras sonoridades e assim, continuo me tornando um baixista e músico melhor.
*Se tivesse que escolher um único disco pra ouvir pro resto da vida qual seria?*
Difícil… muito difícil. Nesse momento escolheria o “Sgt. Peppers” dos Beatles. Se você me perguntar amanhã com certeza será outro disco.
*Ter uma banda de metal aqui no Brasil é um desafio e tanto já que o gênero não recebe o destaque da grande mídia. Fora isso o público é desunido e mal comparece aos shows. O que você tem a dizer sobre isso e quais estratégias a banda usa para se manter na ativa em um cenário assim?*
Olha, pra ser bem sincero a gente tem que encontrar a felicidade em nós mesmos. A música que a gente faz serve para preencher a nossa vontade de transformar ideias melodicas em música. Se o público compartilha dessa opinião, ficamos muito felizes. Se o público não curte, tá tudo certo também, pois cada um é cada um. O importante mesmo é ser feliz. Agora para se manter é por meio de vendas de merchandising e shows. E claro, se reinventar como por exemplo uma campanha que iremos fazer. Não posso falar os detalhes agora, mas já imaginou o fã da Artemis ganhar uma grana extra sendo colaborador da banda?
*Após o lançamento do disco vocês sairão em turnê? Já tem datas agendadas?*
Estamos nos programando para uma tour sim. Mas as coisas acontecem com ajuda dos fãs. Vamos ver o que acontece.
*Mais uma vez obrigado por responder a entrevista. Deixe um recado pra quem acompanha a banda e para os leitores do site…*
Foi um prazer trocar essa ideia e gostaria de avisar aos “desavisados” que estamos de disco novo. O disco pode ser encontrado no www.ageofartemis.loja2.com.br. Esse álbum tá muito bacana. Vai ser lançado no Japão pela King Records no dia 27 de Março e no Brasil no dia 02 de Abril. Agradecer a você e a todos que acompanham a banda.
Nosso site – www.ageofartemis.com.br, nossa fanpage -www.facebook.com/ageofartemis, nosso instagram – www.instagram.com/ageofartemisoficial
e nosso canal do Youtube – www.youtube.com/artemisbrazil.
Lá você encontra o nosso mais novo single – The Calling.